domingo, 26 de maio de 2013

A legitimidade e o direito das pessoas com deficiências.

As ações propostas para a Educação Especial tem sido, historicamente, alvo de análises e críticas por parte da sociedade, por não atenderem as expectativas e as necessidades das pessoas com deficiências.
No entanto, ao acompanhar o processo de transformações sociais e educacionais, fortalecido pelo paradigma da Inclusão, reconhecemos que este é um caminho sem volta. 
No que se refere aos direitos dos cidadãos e dever do Estado temos que reconhecer avanços significativos  quanto ao reconhecimento desses direitos, através de  políticas públicas que estão postas ou estão em processo, e os documentos legais que garantem a efetividade de ações afirmativas que vem ao encontro dos anseios das pessoas com deficiência.
Dentre os documentos mais atuais e abrangentes podemos destacar:
- Resolução n° 4, de 2 de outubro de 2009, do CNE/Câmara de Educação Básica,  que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial ( Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009,Seção 1, p.17).
- Marcos Políticos-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,  que contextualiza a Educação Especial no Brasil e faz um resgate de importantes normativas que permearam essa trajetória (Secretaria de Educação Especial do MEC, 2010.72 p.).
Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, da Presidência da República, que dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências (www.planalto.gov.br/ccivil_03_ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm#art11).




Vídeos sobre Tecnologias

Considero os vídeos muito interessantes, pois a análise sobre o Help Desk na Idade Média me fez refletir que ações tão simples para os dias atuais, onde qualquer pessoa com o mínimo de habilidades pode executa-las, em tempos remotos deve ter sido muito complexa a sua execução.

Atualmente, as pessoas têm convivido de maneira mais usual com as ferramentas tecnológicas, o que vai permitindo a ampliação de seu domínio no mundo virtual. Acredito que essa é uma tendência que está resgatando muitas pessoas da caverna, para inseri-las no contexto da globalização.

Já o vídeo web 2.0 nos revela que a tecnologia difundida na sociedade moderna traz muitas possibilidades aos indivíduos, e a sociedade de uma forma geral, proporcionando entre outras situações a abrangência de seu universo social e cultural, encurtando distâncias e possibilitando ao mesmo tempo o acesso e a universalização do conhecimento.


Você pode viajar pelos vídeos através dos respectivos links:

http://www.youtube.com/watch?v=IJq-x2Vrv8c

http://www.youtube.com/watch?v=X4n90pO-kRk

DIGNIDADE HUMANA COMO DESAFIO DA INCLUSÃO ESCOLAR

A Inclusão é um princípio, um  modo de vida, uma concepção de Ser  na vida em sociedade. Acredito que  uma pessoa verdadeiramente  inclusiva tem em sua essência a naturalidade em compreender, aceitar, agir e  contribuir para que o direito do outro seja respeitado. Nessa perspectiva, ressalto a publicação da anpedsul, no endereço www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1191/652 , da qual faço importante recorte, porém indico sua leitura integralmente, pois trata-se de reflexões significativas para a formação de todos os educadores.

DIGNIDADE HUMANA COMO DESAFIO DA INCLUSÃO ESCOLAR

Desejar fazer inclusão escolar exige olhar o ser humano na perspectiva da dignidade humana. Evitar que crianças tenham sua dignidade abalada significa optar por uma lógica, não excludente, mas de acolhimento. Afirma LUCKESI (2003, P.38), que um exercício de dignidade humana é: “acolher o educando [...] Sem acolhimento, temos a recusa e a impossibilidade de estabelecer vínculo do trabalho educativo, com que está sendo recusado.”. Para Assmann (1998, p.29), a escola deverá ser de fascinação e inventibilidade. Educar é confirmar a dignidade do outro.

ENSINO A DISTÂNCIA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADORES

ENSINO A DISTÂNCIA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADORES 
Cursista: Virginia Dely da Costa Benjamin
Belém, 30 de abril de 2013

Brasil, país que não apresenta tradição em grandes investimentos na área da educação, tem evidenciado grandes defasagens para a sociedade em relação a melhor compreensão das estruturas sociais, culturais, econômicas, políticas, científicas, ambientais e outras, reproduzindo significativas desvantagens para a sociedade, ao longo dos anos.
 
Em década recente, a LDB 9394/96, atendendo ao clamor de vários segmentos sociais e buscando melhorar a qualidade da educação nacional, determinou prazo para que professores da educação básica fossem qualificados pelas Instituições de Ensino Superior. Surgem então as IES para atender a demanda reprimida cujo objetivo era a formação profissional para atuar no mercado de trabalho.

Assim, as IES oferecem à sociedade os cursos com formatos diferenciados, sustentados por metodologias que envolvem aulas tradicionais, semi-presenciais e em ambientes virtuais. Nesse processo estrutura-se a modalidade EAD com estruturas física e pedagógica que contemplam muitos cursistas ao mesmo tempo, permitindo o planejamento de tempo e espaço para a realização dos estudos, interação, pesquisa e produção de material, bem como a comparação e análise prática das aprendizagens construídas.
 
Acredito que os cursos de graduação e pós-graduação a distância oferecem formação acadêmica de qualidade, através de infra-estrutura e proposta pedagógica inovadora , atendendo as necessidades dos cursistas e possibilitando a superação de suas dificuldades pois muitas vezes por sua extensa jornada de trabalho não dispõem de tempo e oportunidade para frequentar uma instituição com programa de educação presencial.
 

No entanto, apesar da estrutura atrativa da EAD os cursistas devem apresentar um perfil que se caracterize pela tríade necessidade/oportunidade/determinação, como elementos essenciais para o desenvolvimento do curso. Há que se entender que quanto maior a autonomia para estudar, maior também será a responsabilidade e se não houver planejamento, organização e disciplina o desempenho acadêmico ficará comprometido, bem como a conclusão do curso.
 


Penso que outro fator desfavorável ao cursista é a inabilidade com o uso de algumas ferramentas a serem utilizadas nos ambientes de aprendizagem, bem como a falta de equipamentos adequados e outros recursos podem inicialmente dificultar o processo de EAD.
 
Considero relevante que estudos em EAD não podem prescindir de uma Tutoria que estabeleça boas relações com a turma, motivando-nos para encontros, debates e interações on-line, articulando sempre para que se estabeleça um ambiente harmonioso e colaborativo entre todos e se fortaleça o sentimento de solidariedade e unidade entre os cursistas.